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Estratégia de Internacionalização para universidades lusófonas: um estudo de caso na FEA-RP/USP

No âmbito do Ensino Superior, cabe à internacionalização das Universidades importante papel de extensão acadêmica. No Brasil especialmente, mas nos países lusófonos em geral, alguns desafios inibem o desenvolvimento da internacionalização, especialmente pela dificuldade com o idioma português e por se tratar de um país distante e desconhecido, por vezes até chamado exótico.

Diante dessas dificuldades e visando o estabelecimento e fortalecimento das relações com Universidades Internacionais Parceiras, foi estruturado um “curso de verão” com duração de 3 semanas, centrado em Agribusiness, Cultura e Economia Brasileira, onde também se incluíam visitas técnicas à empresas do ramo e visitas culturais às cidades de São Paulo e Brasília. O curso foi oferecido às Universidades Parceiras Internacionais mas também aos alunos da própria Universidade.

Tal iniciativa proporciona uma resposta frente aos desafios à internacionalização enfrentados pelo Brasil. Primeiramente, ao passo que a duração do curso, quando comparada a duração de um intercâmbio tradicional, gera um incentivo positivo quando se trata de ir a um país desconhecido. As aulas foram ministradas em inglês, outro fator positivo, mas um curso de português para estrangeiros também foi incluído, configurando um dos atrativos.

A realização do curso além de atingir o público esperado de universidades parceiras internacionais, proporcionou à própria Universidade uma forma de Internacionalização em casa, visto a intensa interação e troca cultural que proporcionou entre os alunos estrangeiros e brasileiros, além de tornar o ambiente de aprendizado muito mais agregador.

Ao final, foi realizada uma pesquisa em caráter anônimo para medir a qualidade do curso e a satisfação dos alunos, respondida por 83% dos alunos. De forma que, o curso além de cumprir os objetivos propostos levando em consideração os desafios impostos à internacionalização no contexto dos países falantes de língua portuguesa, também pode ser usado como uma estratégia de aproximação junto a novos parceiros.

Author(s):

Luciana Romano Morilas    
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto - FEA-RP/USP
Brazil

Caio Henrique Montanheiro Gonçalves    
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto - FEA-RP/USP
Brazil

 

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